"Numa casa muito estranha" ou será "numa casa nada estranha"?

24-03-2014 22:28

Conhecem o poema "Numa casa muito estranha", do escritor António Mota e que nos aparece no livro "Se tu visses o que eu vi"? Os alunos do 1º/2º D, a pedido da professora Carminda, resolveram  recriar a história. Vejamos como é a casa muito estranha do João Gabriel Correia:

 

Numa casa muito estranha

toda feita de chocolate

vivia uma bruxa castanha

que adorava o disparate

 

Os colares eram cobras

ia para o zoo brincar

em casa fazia obras

e ficava tudo de pernas para o ar;

gostava de comer insectos

quentinhos assados no forno

os gatos não estavam quietos

e tinha uma vaca só com um corno

 

Dormia sempre na cave

e dentro de um armário

fechava-o à chave

com um canário.

 

E se a casa não fosse estranha, como é que seria a vida da bruxa? O Martim Martins deu a sua sugestão:

 

Numa casa pouco estranha

Toda feita de madeira

Vivia uma bruxa castanha

Que não gostava de brincadeira

 

Metia as frigideiras na gaveta

Os copos no armário

As meias do perneta na outra gaveta

Escrevia com giz

Dormia sempre deitada toda coberta até ao nariz

Cozinhava no fogão

E comia na mesa.

 

Limpava a casa com o aspirador

O pó com um pano

Tinha uma casota para os gatos

E dormia no quarto.